Entre vitórias e derrotas, muitos cálculos. O dia começa apreensivo, a necessidade de vitórias para não depender de resultados alheios gerou muita tensão. Confira aqui como foi o sétimo dia de competições de bocha paralímpica em Tóquio.
*Para padronizar a leitura e facilitar o entendimento, utilizaremos o horário de Brasília*
Início do dia de competições a partir das 21:30 com vitória brasileira nos Pares BC3 em cima de Hong Kong, que ainda tentou recuperar na última parcial mas não foi suficiente, fechando o placar em 5 a 3.
Às 23:15 entraram em quadra o Par BC4, enfrentando Portugal, e a equipe BC1/BC2 contra Coreia do Sul. Marcelo, Ercileide e Eliseu começam perdendo e, embora as últimas parciais tenham sido de vantagem brasileira, não foi o suficiente e a partida finaliza em 3 a 2 para os lusitanos. Já na equipe BC1/BC2, o Brasil vence com facilidade com 6 pontos contra 3 dos adversários.
Após o intervalo na programação, o Brasil entrou em quadra contra a Austrália na classe BC3. Empatados na segunda parcial em 1 a 1, os australianos fizeram 4 pontos na terceira parcial e, mesmo levando mais 1 ponto brasileiro, o placar fecha em 5 a 2.
A equipe BC1/BC2 retornou às 4:10, dessa vez contra os donos da casa. Jogo equilibrado, com pontuações para ambos os times. Por uma questão estratégica, o Brasil decide não ampliar sua vantagem no quinto end , o que acabou custando no final, com os japoneses fechando a sexta e última parcial em 6 a 4. Cálculos feitos após todos os jogos, o Brasil não se classificou por causa do saldo do números de bochas a favor.
Fechando o dia contra o Japão nos pares BC3, a classificação ficou bem próxima mais uma vez. Num jogo bastante tenso e apertado, o Brasil chegou a ficar à frente no placar na terceira parcial por 3 x 2, mas o empate veio levando a decisão ao tie-break. Com a vantagem de se jogar em casa, os anfitriões fecham a partida e tira a possibilidade do Brasil de avançar às semifinais.
Fazendo os cálculos de todos os jogos, a derrota para Portugal também tira o a chance do Brasil nos pares BC4.
Encerrada a participação brasileira na bocha paralímpica em Tóquio, o Brasil melhora seu resultado nos eventos individuais, comparando a Rio 2016, e fica bem próximo nos eventos coletivos. Considerado o ciclo paralímpico mais curto, o país leva bastante vantagem na preparação até Paris 2024 já que sediará grandes eventos internacionais da modalidade. Ainda este ano, em dezembro, acontecerá o World Boccia Americas Regional Championships, de 05 a 14, em São Paulo. No ano seguinte, é a vez do Rio de Janeiro sediar o Mundial de Bocha Paralímpica, na Arena Carioca 1. Ainda esse ano, o Campeonato Brasileiro Masculino acontece de 25 a 31 de outubro e o Feminino de 08 a 14 de novembro.
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