Depois de um ano de agenda cheia de eventos nacionais e internacionais, 2023 chega com novidades na gestão da Associação Nacional de Desportos para Deficientes. O ciclo paralímpico mais curto chega nos seus meados e a comunidade paralímpica aguarda uma importante resolução do Comitê Paralímpico Internacional, o IPC. Ainda este mês será decidido o retorno ou não do Futebol de Paralisados Cerebrais para os Jogos Paralímpicos, já em Los Angeles, 2018. Essa decisão reflete diretamente na forma de gestão e descentralização de fundos já que somente as modalidades presentes nos Jogos Paralímpicos recebem recursos oriundos da Lei das Loterias. Como o futebol está ausente do programa desde os Jogos Rio 2016, a entidade vem equilibrando as finanças e contando com apoios importantes como o Comitê Paralímpico Brasileiro para a evolução contínua da modalidade.
Seguindo a premissa da diretoria executiva de comunicação total com os seus afiliados, o ano anterior terminou com novas demandas no estatuto na Assembleia Geral Extraordinária, na qual foi solicitada pelos clubes a alteração do período de transferência para os atletas do futebol de paralisados cerebrais enquanto permanece a janela para os atletas de bocha e da petra, já com período de transferência em aberto.
Começando as tratativas, as transferências serão realizadas pelos clubes no novo sistema de gestão, SGE, já testado e aprovado ao longo de 2022, e manual de transferência com passo a passo pelo site. Todos os processos obedecem a este regulamento e não tem custo até 31 de janeiro; direito a gratuidade assegurada pela entidade. Fora deste período, ou seja, a partir de fevereiro, as transferências estarão sob pagamento de taxas, conforme descrito aqui.
Já para o futebol PC, a nova diretriz estará descrita no Regulamento Geral da ANDE e o período para movimentações de atletas começará 45 dias antes do Campeonato Brasileiro – primeira divisão, e terminará com 15 dias antes.
O calendário com todas as competições será disponibilizado nesta segunda, 16, pela diretoria técnica que está na última fase de comunicação e organização com os clubes.
O sucesso na gestão esportiva ao longo dos últimos anos, sendo inclusive coroada na organização no maior Mundial de Bocha Paralímpica já realizado, traz também grandes responsabilidades. “A ANDE tornou-se referência mundial em gestão de eventos. Seguiremos na mesma direção que o trabalho vem andando nos últimos 5 anos e com perspectiva de aprimoramento contínuo a cada ano. Congregando todos os pilares esperamos colher na prática, no campo e nas quadras, todo o sucesso desse trabalho, e que venha refletido em medalhas” conclui Artur Cruz, presidente da ANDE.
Expediente ANDE
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